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  • Como UGC e EGC Transformam a Autenticidade de Marcas até 2033

    Como UGC e EGC Transformam a Autenticidade de Marcas até 2033

    O Crescimento do UGC e EGC no Cenário Global

    O mercado de conteúdo gerado por usuários, conhecido como UGC, está previsto para alcançar um valor impressionante de US$ 515,15 bilhões até 2033, conforme apontam pesquisas da Business Research Insights. Esse crescimento médio anual de 10,5% evidencia a capacidade do setor de se adaptar e evoluir, mesmo diante das transformações nas formas de engajamento digital.

    Em 2024, o mercado já movimenta cerca de US$ 209 bilhões, impulsionado principalmente pelas redes sociais, vídeos de curta duração e integração com o e-commerce. Paralelamente, o conteúdo gerado por colaboradores, o EGC, ganha destaque como uma ferramenta que aproxima marcas e seus times, humanizando e enriquecendo as narrativas corporativas.

    Iniciativas Brasileiras que Evidenciam o Potencial do EGC

    No Brasil, plataformas especializadas como CoCreators Collab, Spark, Wake (Squid) e BrandLovers estão conectando empresas e criadores em larga escala, fortalecendo uma nova era para as estratégias de marketing digital. Campanhas fundamentadas na autenticidade do conteúdo gerado por usuários e colaboradores podem chegar a triplicar o engajamento e dobrar as taxas de conversão, segundo dados do setor.

    Um exemplo emblemático é a campanha “O Puro Suco do Brasil”, da marca Tial, que valorizou a brasilidade e diversidade dos consumidores. A ação contou com mais de mil inscritos, sendo selecionados 234 criadores para produzir mais de 30 peças de conteúdo autêntico e vibrante, resultando em elevada interação e reconhecimento da marca.

    Profissionalização e Futuro do Marketing de Influência

    Diante desse cenário, especialistas como a CEO da CoCreators, Dri Elias, ressaltam a importância da profissionalização do ecossistema de UGC e EGC. Essa evolução permite que a produção espontânea seja preservada enquanto se aproxima das estratégias e demandas das marcas, criando campanhas mais genuínas e eficazes.

    Cases e Estratégias que Unem Dados e Emoção

    O Grupo Boticário, por meio da marca Vult, exemplifica bem essa nova fase com a campanha #VultResolve. Usando social listening para monitorar mais de 50 mil menções relacionadas a cuidados capilares, a marca converteu esses dados em uma plataforma viva de relacionamento, promovendo experiências reais e engajamento com milhares de criadores e influenciadores.

    Com ações em pontos físicos e digitais, a campanha envolveu mais de 600 produtores de conteúdo, alcançando 64 milhões de pessoas e assegurando a posição da Vult entre as principais marcas globais de produtos para cabelo.

    Relevância e Transformações do UGC no Engajamento

    Apesar do peso financeiro que o UGC ainda representa, sua capacidade de gerar engajamento direto nas redes sociais tem sido reinterpretada. Apenas 7% das marcas consideram o UGC sua principal ferramenta de interação, enquanto 77% o utilizam de forma complementar em suas estratégias, conforme levantamento da Photoroom.

    O aumento da profissionalização e saturação dos formatos levou o público a perceber o conteúdo gerado por usuários como menos espontâneo. No entanto, segmentos como moda e beleza continuam a valorizar esse tipo de narrativa, especialmente por transmitirem experiências tangíveis e realistas.

    Para pequenos varejistas, o UGC permanece como um recurso valioso e acessível, com o auxílio de tecnologias baseadas em inteligência artificial que aprimoram a qualidade visual sem comprometer a autenticidade.

    O Desafio do Equilíbrio Entre Autenticidade e Performance

    Combinar UGC e EGC representa uma mudança profunda no marketing digital. O conteúdo necessita parecer genuíno, apesar do planejamento estratégico por trás. Conforme destaca o pesquisador da ESPM Danilo Nunes, o formato evoluiu para um híbrido entre espontaneidade e roteirização, criando o conceito de “UGC como serviço”.

    O futuro aponta para conteúdos mais reacionais, que capturem reações autênticas, ao mesmo tempo em que a tecnologia avança com atores digitais movidos por inteligência artificial, gerando debates éticos sobre transparência.

    Segundo Nunes, o principal desafio das marcas é retornar à essência do conteúdo verdadeiro, conectando-se com experiências reais que transmitam confiança ao público.

    Perspectivas Futuras para UGC e EGC no Brasil

    Embora o protagonismo do UGC no engajamento tenha diminuído, ele continua vital para construção de confiança e conversão, especialmente entre pequenas e médias empresas brasileiras. O crescimento do EGC e dos nano influenciadores reforça a descentralização da influência, promovendo narrativas segmentadas e locais.

    Além disso, o papel dos criadores UGC tem se ampliado para incluir a estratégia criativa, oferecendo roteiros e planejamentos orientados para performance, o que transforma o modelo tradicional de histórias espontâneas para conteúdos mais elaborados e eficazes.

    Este movimento provoca reflexões importantes sobre o uso de inteligência artificial na criação de conteúdos, que devem respeitar a ética e a transparência nas relações entre marcas e consumidores.

    Fontes e Referências

    • Business Research Insights
    • Photoroom – Estudo de engajamento UGC
    • Mundo do Marketing – Entrevista com Bernardo Erse, Diretor da Tial
    • CoCreators Collab – Depoimento de Dri Elias, CEO
    • Grupo Boticário – Campanha #VultResolve
    • ESPM – Análise de Danilo Nunes sobre UGC e EGC
  • Por que os maiores contratos de patrocínio esportivo ainda medem o que realmente importa

    Por que os maiores contratos de patrocínio esportivo ainda medem o que realmente importa

    O crescimento impressionante dos patrocínios e o desafio da mensuração

    Nos últimos anos, o marketing de experiência movimenta cifras históricas, como apontado no Anuário Brasileiro de Live Marketing 2024-2025: mais de R$ 100 bilhões foram investidos em experiências de marca apenas no último ano, com expectativa de crescimento superior a 20% em 2025. No segmento esportivo, essa realidade se mantém: os principais clubes de futebol do Brasil captam quase R$ 950 milhões anuais em patrocínios master, segundo análise do UOL Esporte.

    Contudo, apesar do volume surpreendente de recursos, a avaliação desses investimentos segue baseada em métricas tradicionais, focadas principalmente em exposição em mídia e menções em redes sociais. No cenário europeu, por exemplo, entre 30% a 50% do valor dos contratos de patrocínio é dedicado às ativações de marca, enquanto em eventos globais como as Olimpíadas, esse montante pode ser até três vezes superior ao valor da cota de patrocínio. No Brasil, tais ativações presenciais crescem, porém ainda compõem uma fração modesta do total investido.

    O papel da Sponsorize na transformação das métricas de patrocínio

    Surge a Sponsorize, uma startup nacional que alia tecnologia, dados, automação e inteligência artificial para medir o impacto real das ativações presenciais em eventos ao vivo. Através de metodologias próprias, a empresa transforma o engajamento dos torcedores em indicadores estratégicos que auxiliam patrocinadores e clubes a compreenderem o retorno mais efetivo de seus contratos.

    Segundo o CEO e cofundador Rômulo Carvalho, essa transformação permite ir além da simples visibilidade, capturando como a conexão emocional entre torcedores e marcas influencia diretamente no valor dos patrocínios.

    A mudança impulsionada pelas casas de apostas e a nova mentalidade no esporte brasileiro

    Um relevante fenômeno que impactou o mercado brasileiro foi a entrada das casas de apostas, que trouxeram recursos financeiros e uma perspectiva profissional diferenciada. Essas empresas demandam presença além do logotipo nas camisas, buscando uma participação integral na jornada do torcedor. Essa reformulação se assemelha ao modelo europeu e norte-americano, onde jogos são eventos completos e o público assume papel ativo na narrativa.

    Embora este modelo esteja ainda em fase inicial no Brasil, o potencial para expansão é significativo, abrindo oportunidades para experiências que gerem maior envolvimento e conexão emocional.

    O valor das ativações presenciais para engajamento e construção de marca

    Pesquisas acadêmicas de neuromarketing indicam que o contato presencial cria vínculos afetivos mais profundos em comparação ao marketing digital. Estudos conduzidos com torcedores de futebol, vôlei e basquete revelam que mais de 60% atribuem as ativações presenciais como a principal fonte de conexão com marcas patrocinadoras, contra apenas 23% que apontam campanhas com atletas ou influenciadores, 12% para conteúdo digital e 4% para publicidade televisiva em horário nobre.

    Esses dados comprovam, de forma objetiva, que o marketing presencial ao vivo é uma ferramenta essencial para fortalecer a relação entre marcas e público.

    A tecnologia da Sponsorize para transformar emoção em resultados tangíveis

    A Sponsorize coleta dados antes, durante e após eventos, utilizando diversas ferramentas no local e cruzamento de informações com analytics avançados e inteligência artificial. Essa abordagem gera indicadores claros de sucesso, possibilitando mensurar o retorno financeiro e emocional das ativações, o que facilita argumentos comerciais sólidos para clubes, ligas e patrocinadores.

    Potencial para geração de novas receitas e otimização de contratos

    Além de medir resultados, a Sponsorize apoia clubes para maximizar receita, proporcionando valorização dos contratos vigentes, segmentação de ações por perfil de torcida, incentivo para ativações mais frequentes e identificação de novos ativos patrocináveis. A automação de relatórios também reduz custos operacionais, tudo isso visando um retorno sobre investimento positivo para os clientes.

    Casos práticos e comprovação do impacto em diferentes eventos

    A experiência da Sponsorize abrange eventos culturais, corporativos e esportivos renomados, incluindo Carnaval de Belo Horizonte, São João de Campina Grande, festivais em São Paulo e Rio de Janeiro, além de congressos relevantes como CMO Summit e RH Summit. No esporte, parcerias com clubes como Internacional, Sport Recife e Coritiba reforçam a eficácia das soluções desenvolvidas e o potencial da mensuração de emoções ao vivo.

    Histórico e expertise da equipe por trás da Sponsorize

    Fundada por profissionais com mais de 15 anos no mercado esportivo e cultural, além de experiência em tecnologia e empreendedorismo, a Sponsorize nasceu da ambição de trazer inteligência tecnológica ao marketing de experiência, reconhecendo seu poder para criar conexões emocionais duradouras entre pessoas e marcas.

    Perspectivas para o futuro dos patrocínios esportivos no Brasil

    Espera-se evolução significativa, com maior maturidade na forma de trabalhar patrocínios, centralizando o torcedor na estratégia e priorizando experiências e emoção em detrimento de mera exposição. Marcas e clubes que entenderem esta transformação terão vantagem competitiva, promovendo histórias memoráveis e relacionamentos duradouros com seus públicos. A medição eficiente desses valores intangíveis representa uma revolução no setor, como destaca a Sponsorize.

    Sobre a Sponsorize

    A Sponsorize se posiciona como referência nacional na avaliação do impacto das ativações de marca em eventos esportivos, culturais e corporativos. Por meio de tecnologia própria, ciência de dados e inteligência artificial, oferece indicadores precisos que otimizam receitas e revelam novas oportunidades para patrocinadores e clubes.

    Seus fundadores possuem vasta experiência e empreendedorismo no segmento, consolidando a empresa como parceira estratégica na transformação do marketing de experiência em resultados concretos e mensuráveis.

  • Loop Marketing: A Nova Era do Marketing Digital com IA em 2025

    Loop Marketing: A Nova Era do Marketing Digital com IA em 2025

    Revolução no Marketing Digital: Do Inbound ao Loop

    Nas últimas duas décadas, o Inbound Marketing revolucionou a forma como as empresas se conectam com o público. A estratégia baseada em atração por meio de conteúdo relevante estabeleceu um novo padrão, guiando o consumidor dentro de um funil claro da descoberta até a conversão. No entanto, o avanço acelerado das tecnologias, a ascensão dos modelos avançados de linguagem e a dispersão dos canais digitais romperam a linearidade desse modelo tradicional.

    Atualmente, a eficácia das buscas orgânicas diminuiu significativamente, com mais de 60% das pesquisas na internet finalizando sem cliques. As interações migraram para espaços conversacionais, plataformas mediadas por inteligência artificial e sistemas baseados em algoritmos de recomendação. Assim, a estratégia que levava o consumidor ao site evoluiu para um modelo onde as marcas precisam se aproximar do público em múltiplas frentes, oferecendo experiências consistentes e em tempo real.

    O Conceito Central do Loop Marketing

    O Loop Marketing, conceito desenvolvido pela HubSpot, propõe um ciclo de comunicação contínuo e dinâmico, substituindo a antiga abordagem linear. Esse modelo é composto por quatro fases interligadas: verbalizar, orientar, ampliar e refinar — que atuam juntas para promover uma melhoria constante.

    Na primeira etapa, verbalizar, a empresa define sua identidade, tom de voz e propósito claros, essenciais para direcionar a inteligência artificial de forma eficiente. Em seguida, orientar foca na personalização ativa, utilizando dados de CRM, histórico de atendimento e comportamento digital para moldar comunicações precisas.

    A fase ampliar exige que as marcas acompanhem o público em seus deslocamentos digitais — seja nas redes sociais, aplicativos de mensagens ou fóruns mediados por IA — expandindo os pontos de contato para além dos canais tradicionais. Finalmente, refinar consiste na avaliação contínua dos resultados por meio da IA, que identifica padrões, ajusta mensagens e retroalimenta o sistema para um aprimoramento contínuo.

    Transformações Estratégicas e Impacto no Mercado Brasileiro

    Essa abordagem só foi possível graças à inteligência artificial deixar de ser apenas uma ferramenta passiva para atuar como um agente estratégico. Automatizando testes, análises e ajustes em grande escala, a IA acelera processos antes morosos, enquanto preserva o papel do pensamento humano na definição das diretrizes.

    Entretanto, o crescimento da automação também impõe desafios, especialmente para a autenticidade das marcas. A geração massiva de conteúdo pode criar uma falsa sensação de presença digital sem relevância real. Assim, o diferencial competitivo reside na clareza e propósito que as marcas mantêm, valorizando a autenticidade sobre o volume.

    No contexto brasileiro e latino-americano, essa inovação encontra terreno fértil. A maturidade digital crescente, aliada à disposição para experimentação, facilita a adoção do Loop Marketing. O mais relevante, entretanto, é a postura das empresas em abraçar a tecnologia de forma aberta, aproveitando sua capacidade para aprendizado rápido e adaptação contínua.

    Desafios Culturais e o Papel Humano na Nova Era

    A implementação eficaz do Loop Marketing requer uma transformação interna nas organizações. Departamentos como Marketing, Vendas, Produto e Suporte precisam atuar integrados, compartilhando dados e objetivos para que o ciclo funcione de forma harmoniosa.

    Além disso, a autenticidade no relacionamento com o público depende do equilíbrio entre automação e criatividade humana. A IA amplia o raciocínio estratégico, mas não o substitui; a chave está em instruir inteligentemente as máquinas para refletir fielmente a identidade da marca.

    O crescimento desse modelo redefine as responsabilidades dos líderes de marketing, aproximando-os do papel de Chief Experience Officers, que coordenam toda a jornada do cliente. A capacidade de combinar análise de dados com imaginação torna-se fundamental para garantir vantagens competitivas.

    Finalizando, o ciclo de aprendizado contínuo é o coração do Loop Marketing. A recomendação é que as equipes dediquem esforços regulares à familiarização com IA, comportamentos e tendências digitais para manter a relevância em um mercado que evolui em ritmo acelerado.

    Fontes e Referências

  • Como o Inter Transformou o Growth com Dados e Personalização Avançada

    Como o Inter Transformou o Growth com Dados e Personalização Avançada

    O desafio de crescer e manter a conexão com o cliente

    Quando o Banco Inter abriu seu capital na B3 em 2018, contava com 500 mil clientes e 500 colaboradores. Em poucos anos, essa realidade se transformou: hoje, o banco digital acumula mais de 40 milhões de usuários e cerca de cinco mil funcionários, consolidando-se como um dos maiores casos de expansão do mercado financeiro brasileiro.

    No entanto, este crescimento exponencial trouxe um novo desafio para a área de Growth: como garantir engajamento e retenção em uma base de clientes tão ampla e diversa? A resposta exigiu uma reavaliação da estratégia tradicional, focada mais em quantidade do que em qualidade.

    Hiperpersonalização como pilar para o novo Growth

    Conforme destacado por uma diretora da área de Growth do Inter durante o Analytics Summit 2025, o crescimento numérico sem relevância pode se tornar apenas ruído para o cliente. Em outras palavras, a comunicação em massa acaba diluindo o impacto da mensagem, fazendo com que o usuário ignore as interações.

    Esse aprendizado foi determinante para a reformulação da estratégia, que passou a priorizar a hiperpersonalização. Isso demandou uma revisão completa na arquitetura digital e nos processos internos do banco, respondendo ao comportamento individual de cada cliente e colocando dados e experiência no centro das decisões.

    A tecnologia por trás do app dinâmico

    O Inter adotou uma tecnologia chamada Server-Driven UI (SDUI), que permite modificar em tempo real os componentes da interface do aplicativo a partir dos dados armazenados no back-end. Essa solução criou uma experiência móvel fluida e personalizada, com mais de 70 componentes customizados, capazes de exibir conteúdos relevantes como ofertas de crédito, funcionalidades de fidelidade ou investimentos de acordo com o perfil do usuário.

    Os resultados são expressivos: houve aumento de 21% na receita, crescimento de 19% nas contratações e uma redução de 37% nas mensagens enviadas, otimizando os custos e evitando excessos na comunicação com o cliente.

    A mesa inteligente e recomendações personalizadas

    Um dos destaques do novo modelo foi a mesa inteligente, que sugere produtos e serviços em nível individualizado, considerando 180 produtos e suas diversas combinações possíveis. Antes, as ações eram definidas por grupos amplos, como “investidores” ou “tomadores de crédito”.

    Com essa mudança, o banco conseguiu aumentar em 15% a ativação de clientes, gerando uma receita incremental superior a R$ 50 milhões apenas com essa ferramenta. O foco deixou de ser disputar espaços entre áreas para colocar o cliente no centro das decisões.

    CRM inteligente: menos disparos, mais impacto

    Outra transformação importante foi a substituição dos tradicionais calendários de campanhas por um motor automatizado que define quais clientes devem receber quais comunicações e por quais canais, considerando gatilhos de comportamento, histórico e até geolocalização.

    Essa abordagem resultou em 37% de redução nos custos com envio de mensagens e melhorou significativamente os indicadores de desempenho. Além disso, o Inter passou a usar métricas de clientes ativos por trimestre (Quarterly Active Users), ampliando a visão sobre retenção e engajamento de longo prazo.

    Esse movimento representa a transição da visão de vendas imediatas para um crescimento sustentável e orientado por dados — com os aprendizados sendo incorporados continuamente para aprimorar modelos e integrações.

    Estrutura do time e cultura orientada a resultados

    O time de Growth do Inter reúne cerca de 200 profissionais multidisciplinares, organizados em squads por ciclo de vida do cliente e vertical de negócio. Cada equipe é composta por designers, analistas de dados, especialistas em SEO, redatores UX e estrategistas de CRM, garantindo uma visão integrada da jornada do cliente.

    Essa estrutura promove mais autonomia e aprendizado constante, aproximando o Growth da experiência de produto e focando no resultado final em vez da simples entrega de campanhas.

    Crescer com propósito: o humano por trás dos dados

    Mais do que números, o Inter busca usar dados para humanizar o relacionamento com seus clientes. A história traz a visão de que a empatia do atendimento presencial deve ser recriada no ambiente digital, por meio de inteligência e propósito.

    O banco percebe que crescer não significa apenas ampliar métricas, mas sim fortalecer conexões duradouras que sustentem o negócio a longo prazo.

    Fontes e Referências

  • Experiências Imersivas e Lembrança de Marca: Guia Estratégico 2025

    Experiências Imersivas e Lembrança de Marca: Guia Estratégico 2025

    O poder das experiências imersivas na construção da lembrança de marca

    Atualmente, o público é constantemente impactado por uma grande quantidade de anúncios digitais. Nesse cenário saturado, as marcas que investem em experiências reais e táteis conquistam um espaço diferenciado na memória do consumidor. Isso acontece porque as ativações de marca criam momentos envolventes que levam o público a parar, interagir e guardar a lembrança dessa vivência.

    As ações presenciais ganham ainda mais força quando combinadas com a mídia Out of Home (OOH), que coloca as marcas no ambiente físico do consumidor. Essa associação fortalece a visibilidade da marca de forma prática e emocional, gerando situações que as pessoas não só veem, mas sentem e compartilham.

    Entendendo as ativações de marca e como elas se destacam

    Ativações de marca são iniciativas que aproximam diretamente o público da empresa ou produto, promovendo experiências que reforçam os valores e identidade da marca. Diferentemente da propaganda tradicional, essas ações estimulam a participação ativa do consumidor.

    • Testes de produtos;
    • Distribuição de brindes;
    • Eventos temáticos;
    • Interações físicas;
    • Experiências sensoriais.

    Quando o consumidor vivencia a marca em situações reais e significativas, ele se envolve, fortalece sua confiança e aumenta as chances de conversão e fidelização.

    Benefícios da mídia OOH em ativações de marca

    Integrar a mídia OOH nas ativações posiciona a mensagem da marca exatamente onde o público circula. Presente em ruas, pontos de ônibus, estações e shoppings, esse tipo de mídia não depende de cliques para atingir o consumidor, garantindo repetição e maior lembrança espontânea.

    Além disso, pesquisas indicam que o OOH supera canais digitais em métricas como favorabilidade e intenção de compra. A modalidade DOOH (Digital Out of Home) amplia esses benefícios ao permitir segmentação por local e horário, além da possibilitar a integração de dados para criar narrativas visuais impactantes.

    • Painéis interativos;
    • Experiências com realidade aumentada;
    • Vending machines personalizadas;
    • Degustações acompanhadas de peças OOH;
    • Distribuição de cupons promocionais.

    Outro ponto relevante é o custo-benefício, já que o OOH proporciona alto impacto para orçamentos atrativos, tornando o retorno sobre investimento mais vantajoso.

    Estratégias para unir mídia OOH e ativações de marca com eficácia

    A aplicação da mídia OOH pode variar desde grandes displays digitais em avenidas até ações mais próximas do consumidor em espaços públicos. O segredo está em planejar cuidadosamente para combinar tecnologia, criatividade e objetivos claros, transformando cada interação em uma experiência marcante.

    Definição de metas claras

    Para que a ação tenha sucesso, é fundamental estabelecer metas específicas, como lançamento de produtos, aumento do fluxo em lojas, fortalecimento da identidade da marca ou ampliação do engajamento em datas comemorativas. Com objetivos definidos, é possível escolher os formatos mais adequados e indicadores para acompanhar os resultados.

    Selecionar locais estratégicos

    A localização da mídia OOH impacta diretamente a relevância da ativação. Pontos estratégicos, como avenidas principais, pontos de ônibus próximos às lojas, praças com eventos comunitários e feiras populares, tornam a ação mais conectada com a rotina do público-alvo.

    Combinar ativações físicas com OOH

    Integrar ações presenciais à mídia Out of Home intensifica a experiência do consumidor. Um painel digital pode se transformar em um ponto de interação, como uma vending machine que libera produtos mediante participação ativa, similar a campanhas que ganharam destaque em grandes centros urbanos.

    Aproveitar datas sazonais e eventos locais

    Datas comemorativas e eventos regionais são oportunidades para expandir a visibilidade e o engajamento. Inaugurações, festas locais e celebrações nacionais, como o Natal e o Dia das Mães, incrementam o fluxo de pessoas e geram emoções que fortalecem o vínculo com a marca.

    Conectar offline e online

    Ampliar a experiência entre os canais físicos e digitais traz melhores resultados. O uso de links curtos em peças OOH pode direcionar o consumidor para redes sociais, jogos interativos ou cupons, prolongando o contato e o engajamento com a marca.

    Planejar as ações em etapas — antes, durante e depois da ativação — ajuda a manter o interesse vivo e amplia o alcance da campanha.

    Garantir execução impecável

    Para que a ativação seja bem-sucedida, é crucial cuidar de aspectos como autorizações legais, logística eficiente, segurança, visibilidade clara e acessibilidade para o público. A equipe deve estar preparada para interagir com cordialidade, pois o contato humano pode ser determinante para consolidar a experiência.

    Mesmo com orçamento limitado, é possível criar ações impactantes e memoráveis, que marquem positivamente a percepção da marca.

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    Fontes e Referências

  • Como a Era dos Dados Está Redesenhando o Marketing em 2025

    Como a Era dos Dados Está Redesenhando o Marketing em 2025

    Transformação Profunda no Marketing Moderno

    O marketing está passando por mudanças sem precedentes, impulsionadas principalmente pela incorporação dos dados e da tecnologia. O modelo tradicional baseado em fórmulas fixas e público segmentado estritamente deu espaço para uma abordagem mais fluida e orientada por insights provenientes do consumo real e da interação em múltiplas plataformas. Essa transição se evidencia no debate promovido durante o CMO Summit 2025, que reuniu líderes de grandes empresas brasileiras para discutir os rumos do setor.

    O panorama atual exige das marcas uma capacidade inédita de adaptação e integração entre canais e públicos variados. A utilização estratégica de dados para personalizar experiências e estabelecer conexões relevantes tornou-se o principal diferencial competitivo no mercado.

    A Diversidade do Público e a Necessidade de Flexibilidade

    Empresas como a 99 enfrentam o desafio de atender mais de 3,3 mil cidades brasileiras, cada uma com sua própria identidade e perfil de consumo. Essa diversidade obriga a conciliar regionalização com escalabilidade, o que elimina qualquer fórmula de sucesso duradoura. As práticas devem ser dinâmicas para se ajustarem rapidamente às mudanças de comportamento.

    Do mesmo modo, a Claro realinhou o marketing visando entender as novas demandas do consumidor digital e a concorrência crescente. Essa transformação interna reflete a importância de captar e traduzir as mudanças emergentes em propostas de valor que ressoem com os clientes de forma autêntica.

    Consistência em Ecossistemas Multicanais

    Outro aspecto vital reside na coerência dentro de ecossistemas complexos, que exige integração entre os diversos pontos de contato da marca. Um exemplo claro é a Ipiranga, que realiza diariamente cerca de 2,5 milhões de transações distribuídas entre postos físicos, mídias digitais e outros canais.

    A estratégia da empresa foca em entregar valor consistente em todas as interações, mesmo que cada consumidor experimente a marca de forma única. Isso fortalece a percepção de unidade, mesmo em contextos tão fragmentados.

    A Revolução do Entretenimento Data-Driven

    No setor de mídia, a Globo passa por uma grande transformação ao migrar seu foco da televisão tradicional para um ecossistema multiplataforma orientado por dados. A adoção de tecnologias que capturam nuances regionais reforça sua capacidade de se manter relevante diante da diversidade cultural do Brasil.

    Essa estratégia permite à emissora integrar mais de 120 afiliadas e diversas plataformas digitais, garantindo que conteúdos e campanhas sejam constantemente atualizados para refletir as preferências dos diferentes públicos.

    Inovação Tecnológica e Inteligência de Dados

    Dados e inteligência artificial estão no centro das transformações em diferentes setores. Na indústria automotiva, por exemplo, veículos conectados geram grande quantidade de informações que alimentam processos de engenharia, pós-venda e marketing. Isso permite ações mais precisas e seguras.

    Já na BRF, a inteligência artificial é aplicada para interagir diretamente com os consumidores por meio de WhatsApp, sugerindo receitas personalizadas e facilitando compras. Essa iniciativa já ultrapassou um milhão de usuários, demonstrando o potencial da personalização em escala.

    Desafios em Governança e Métricas

    Junto das inovações tecnológicas, surgem novos requisitos para governança de dados e mensuração eficaz. As métricas tradicionais são substituídas por indicadores alinhados ao negócio, que refletem resultados reais e orientam decisões estratégicas.

    Na área da mídia, a Globo destaca a importância de atualizar constantemente os dados dos 150 milhões de IDs construídas para oferecer publicidade segmentada que respeite a privacidade dos usuários, conciliando efetividade e ética.

    Perspectivas para o Marketing Brasileiro

    O futuro do marketing aponta para uma sinergia entre tecnologia, dados e propósito. Marcas que conseguirem unificar essas dimensões estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios da fragmentação do mercado e para criar experiências verdadeiramente relevantes para seus consumidores.

    A agilidade na adaptação e o foco em entender comportamentos emergentes são essenciais para que o marketing atue como um motor de crescimento sustentável dos negócios.

    Fontes e Referências

    • Portal Exame, “CMO Summit 2025 destaca transformação radical no marketing”
    • Site oficial da Globo, “Estratégias Data-Driven na Mídia Brasileira”
    • Revista Meio & Mensagem, “Tecnologia e Dados no Marketing Atual”
  • Como a Ticket Revoluciona o Marketing Corporativo em 2025

    Como a Ticket Revoluciona o Marketing Corporativo em 2025

    Com mais de 50 anos de história, a Ticket é um ícone no cenário de benefícios corporativos no Brasil. Atualmente, passa por uma transformação interna significativa que reflete a digitalização acelerada do mercado. Sob a liderança do superintendente de Marketing, Danilo Teixeira, a empresa reposiciona sua área de marketing para fortalecer sua relevância e alinhar suas ações ao resultado do negócio.

    Reposicionamento estratégico do Marketing na Ticket

    Ao assumir, Danilo encontrou um marketing fragmentado e desconectado das operações comerciais e de produto. Para mudar esse cenário, implementou uma estrutura interna com cerca de 30 profissionais, reduzindo a dependência de terceiros e acelerando o atendimento ao cliente de 48 horas para cerca de uma hora. Essa reformulação interna promove uma cultura mais alinhada à realidade do negócio e proporciona agilidade e autonomia à equipe.

    Medindo o valor do marketing pelo impacto no negócio

    A Ticket passou a avaliar suas ações para além das métricas convencionais, como a abertura de e-mails e quantidade de leads. Hoje, o foco está em mensurar o ciclo completo que vai do interesse inicial à conversão efetiva. Essa mudança está alinhada à estratégia do grupo Edenred, que integra o marketing aos indicadores de desempenho da empresa, tornando-o um componente essencial da experiência do cliente e da construção da marca.

    Comunicação direta com o usuário final e transformação cultural

    Em 2024, a Ticket realizou sua primeira campanha voltada diretamente para os usuários finais, acompanhando o lançamento do Google Pay em carteiras digitais. Esse marco simboliza a ampliação do diálogo da empresa, que deixa de focar exclusivamente em B2B para engajar todo o ecossistema, incluindo consumidores e estabelecimentos. A iniciativa reforça o compromisso de contar histórias verdadeiras que reforçam o propósito da marca em cada interação.

    Alinhamento entre liderança, cultura e inovação

    A transformação promovida na Ticket dependeu de uma liderança participativa e colaborativa, envolvendo áreas como produto, comercial e tecnologia. O marketing deixou de ser uma área de suporte para se tornar um hub estratégico, contribuindo para decisões relacionadas a novos produtos, experiência do consumidor e posicionamento da marca.

    Além disso, o uso de dados evoluiu de uma ferramenta analítica para uma fonte de inovação, exemplificada pelo Clube Ticket, plataforma que oferece benefícios personalizados com base nos hábitos de consumo dos usuários. A inteligência artificial também é usada para otimizar processos, mas o componente humano continua indispensável para manter a sensibilidade e empatia na comunicação.

    Esse equilíbrio entre tecnologia e humanidade é visto como o caminho para o futuro do marketing, garantindo eficácia alinhada a um relacionamento mais próximo e significativo com o público.

    Fontes e Referências

  • Como Propósitos Fortalecem Marcas e Resultados Financeiros em 2025

    Como Propósitos Fortalecem Marcas e Resultados Financeiros em 2025

    O Papel Essencial do Propósito Corporativo na Gestão Moderna

    Em um cenário empresarial em que consumidores e colaboradores valorizam a autenticidade, alinhar discurso e prática tornou-se fundamental para marcas que buscam prosperar. A coerência entre o propósito e as ações concretas inspira confiança e sustenta o crescimento das organizações.

    Essa reflexão foi destaque na mesa redonda “Propósito que paga dividendos: alinhando causa, cultura e caixa”, que contou com especialistas do setor para discutir como a cultura organizacional e os valores corporativos podem impactar positivamente resultados financeiros, reputação e impacto social.

    Calçados Bibi: propósito nascido da essência familiar

    Com uma trajetória de mais de sete décadas, a Calçados Bibi mostra que o propósito pode ser uma extensão natural da cultura empresarial. Fundada para atender as necessidades das crianças, numa época em que isso ainda não era foco do mercado, a empresa mantém um compromisso sólido com a infância através do lema “fazer o bem, um passinho por vez” — um conceito que surgiu não de consultorias, mas da própria equipe e parceiros.

    Além de priorizar o conforto e a ergonomia em seus produtos, a marca zela para que as crianças permaneçam em seu universo natural, evitando estímulos à adultização, seja na ambientação das lojas ou na escolha dos influenciadores. A relação com fornecedores locais também reflete esse propósito, evidenciada em ações de apoio durante crises regionais, demonstrando um cuidado que transcende o negócio.

    Esse alinhamento cria uma conexão profunda com os consumidores, que valorizam a fidelidade às raízes familiares e frequentemente compartilham histórias emocionantes, como a lembrança de uma semente plantada há anos que se transformou em uma árvore, simbolizando a longevidade e o impacto do propósito.

    Alelo: transformando propósito em cultura organizacional

    No universo da Alelo, a missão corporativa atua como uma base estruturante da cultura interna. O foco está em alinhar valores e práticas, indo além do marketing e reforçando pilares que abrangem saúde, democratização do acesso à cultura e aprendizado contínuo, batizado internamente como “aprendedorismo”.

    Com mais de 10 milhões de usuários, a empresa entende que seus serviços oferecem mais do que benefícios financeiros — visam melhorar a qualidade de vida. Esse propósito permeia decisões estratégicas, refletindo em maior engajamento e produtividade dos colaboradores, além de fortalecer a reputação da marca.

    Embora os resultados econômicos possam levar tempo para se consolidar, a visão de longo prazo propiciada pelo propósito gera dividendos em diversas frentes, incluindo maior motivação das equipes e processos mais eficientes. No contexto competitivo atual, a ausência de posicionamento claro pode significar risco de desaparecimento no mercado.

    Grupo St. Marché: propósito com impacto tangível no varejo

    No Grupo St. Marché, o propósito se manifesta nas operações diárias, especialmente na experiência do cliente. O conceito de inovação transcende a tecnologia, direcionando-se para a empatia e responsabilidade social.

    Entre as iniciativas do grupo está o programa Arredondar, que destina parte das compras a organizações que promovem gastronomia e capacitação de jovens em vulnerabilidade. A Colheita Solidária reaproveita alimentos fora do padrão para beneficiar creches e escolas, já somando mais de 175 toneladas redistribuídas.

    Com parcerias como a Food2Save, o grupo oferece produtos próximos do vencimento com descontos atraentes, criando um ciclo sustentável que beneficia consumidores, varejistas e o meio ambiente. Essas ações reforçam a afinidade do cliente com a marca, traduzida pela alta lealdade, que se torna mais relevante que preço nas decisões de compra.

    Perspectivas e impactos do propósito empresarial

    Quando bem-alinhado, o propósito se revela um mecanismo fundamental para promover sustentabilidade financeira, engajamento interno e relevância social. Empresas que inserem esses valores no centro de sua estratégia tendem a criar relações duradouras e autênticas com seus públicos.

    No Brasil, onde desafios sociais e econômicos demandam soluções conscientes, integrar causa e cultura surge como uma vantagem competitiva. Além disso, essa integração favorece uma imagem de marca mais humana e resiliente diante das transformações do mercado.

    Vale destacar que a mensuração do retorno sobre o propósito requer métricas específicas, que vão além dos indicadores tradicionais de vendas e permitem compreender impactos a médio e longo prazo.

    Fontes e Referências

  • Como a digitalização revoluciona o suporte ao cliente no Brasil em 2025

    Como a digitalização revoluciona o suporte ao cliente no Brasil em 2025

    A transformação digital no atendimento ao consumidor brasileiro

    Nos últimos anos, o suporte ao cliente no Brasil tem se consolidado como um elemento estratégico vital para as empresas que buscam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Pesquisa realizada recentemente por uma parceria entre a Zoho e o Instituto QualiBest, com base em 517 organizações variadas, mostra que atualmente 88% das empresas brasileiras já utilizam canais digitais para atendimento ao cliente.

    Essa adoção massiva indica uma mudança significativa em relação às práticas tradicionais, sinalizando que a área de suporte deslocou seu papel de operacional para estratégico, contribuindo diretamente para experiências mais satisfatórias dos consumidores e, consequentemente, para a fidelização da clientela.

    Canais preferidos e desafios enfrentados pelas empresas

    Os meios digitais mais empregados pelas corporações incluem aplicativos populares, como WhatsApp, além de e-mails e perfis ativos em redes sociais como Instagram. Essa diversificação reflete a coexistência entre ferramentas tradicionais e digitais, essencial para alcançar diferentes perfis de consumidores. Segundo o estudo, a maioria das empresas realiza até 2 mil atendimentos mensais por esses canais.

    Apesar dos avanços, ainda existem entraves que limitam a eficiência do suporte. A lentidão na solução de problemas, a ausência de integração eficaz entre os canais de atendimento e a insatisfação dos clientes destacam-se como pontos críticos. Para grandes empresas, o volume elevado de chamados e a implementação de inteligência artificial (IA) representam desafios adicionais que exigem adaptação constante.

    Impacto da inteligência artificial e perspectivas para o futuro

    Um dado relevante apontado pela pesquisa indica que 75% das organizações já incorporaram IA em seus sistemas de suporte. Entretanto, apenas um terço considera suas equipes completamente preparadas para a transformação digital que essa tecnologia propõe. Este cenário evidencia a importância não apenas da tecnologia, mas também da capacitação e do alinhamento dos processos internos.

    Para os próximos meses, as prioridades das empresas incluem aprimorar a experiência do cliente, expandir o uso de soluções de IA, otimizar custos e investir em treinamentos focados no desenvolvimento das equipes. A avaliação do Net Promoter Score (NPS) médio do setor, situado em 51 pontos, reforça que a qualidade do atendimento ainda está na zona considerada aceitável, mas com grande potencial de evolução.

    À luz desses dados, fica claro que a evolução do suporte ao cliente no Brasil depende da combinação eficaz entre tecnologias, processos integrados e a formação contínua dos colaboradores. Esse tripé será o diferencial competitivo para organizações que desejam prosperar em uma realidade cada vez mais digital e orientada pela excelência no atendimento.

    Fontes e Referências

    • Pesquisa Zoho em parceria com Instituto QualiBest (2025)
    • Portal Mundo do Marketing – artigo sobre CRM e fidelização
  • Como a Estrela usa CRM para transformar nostalgia em fidelização

    Como a Estrela usa CRM para transformar nostalgia em fidelização

    CRM com essência humana: o diferencial da Estrela

    Com 88 anos de mercado, a Estrela se destaca não apenas pela história que construiu, mas pela forma como se relaciona com seus consumidores. O segredo está na abordagem cuidadosa e profunda do CRM, que vai além das transações e conecta-se ao emocional dos fãs da marca, criando uma comunidade engajada e fiel.

    Durante o CRM Zummit, Bruno Gobbato, responsável pelo e-commerce e experiência do cliente da Estrela, compartilhou como a marca capitaliza a nostalgia e o vínculo afetivo para estabelecer uma estratégia sólida de fidelização que impacta diretamente no desempenho do comércio eletrônico.

    A importância dos fãs na estratégia de vendas

    Os clientes que se identificam profundamente com a Estrela representam entre 40% e 70% das vendas online, comprando várias vezes ao ano em datas especiais, como Natal e Dia das Crianças. Segundo Gobbato, o que separa um cliente comum de um verdadeiro fã é o compromisso: eles estão dispostos a pagar mais, colaborar e superar pequenas falhas, além de desejar participar ativamente da marca.

    Esse engajamento é fomentado por uma cultura de co-criação, onde os consumidores ajudam na validação de produtos e nas decisões estratégicas, fortalecendo a ligação afetiva e a rentabilidade da empresa.

    Segmentação emocional via CRM

    O banco de dados da Estrela é segmentado de forma avançada, indo além do histórico de compras tradicional. A empresa entende as conexões dos clientes com personagens e franquias, o que possibilita ações altamente personalizadas. Por exemplo, clientes que adquiriram produtos relacionados à Xuxa são facilmente reativados para novas campanhas.

    Essa estratégia enfatiza que o CRM não se resume à automação, mas sim a compreender e fortalecer o vínculo emocional do consumidor com a marca, tornando cada comunicação significativa.

    Exemplos marcantes de engajamento

    O lançamento do brinquedo Ferrorama, impulsionado por um movimento espontâneo de fãs, ilustra bem o poder das comunidades digitais. A campanha viralizou e recebeu reconhecimento em premiações internacionais, reafirmando o impacto do relacionamento emocional.

    Outro caso notável foi o relançamento do boneco Falcon, desenvolvido em colaboração com colecionadores e designers. Essas edições limitadas, que ultrapassaram as vendas da linha original, demonstram como a co-criação transforma clientes em verdadeiros embaixadores da marca.

    Além disso, a Estrela investe em uma cultura de atendimento que valoriza conexões reais, como a ação feita para uma menina em tratamento que sonhava com uma boneca da Peppa Pig, reforçando o genuíno compromisso da empresa com o afeto espontâneo.

    O impacto do público Kidult na Estrela

    Um crescimento recente identificado pelo CRM é o segmento Kidult — adultos que consomem brinquedos por nostalgia ou colecionismo, agora responsáveis por 15% do faturamento. Esse público busca reconexão emocional, com a nostalgia atuando como um mecanismo de conforto em tempos de maior isolamento.

    O sucesso do relançamento da boneca da Xuxa, que esgotou rapidamente, exemplificou a eficácia de um CRM dinâmico. A Estrela utilizou dados em tempo real para ajustar a estratégia e atender novas personas, como adultos e mulheres trans que associam o produto a valores de cura e pertencimento.

    Reflexões finais sobre CRM afetivo e inovação

    O trabalho da Estrela mostra que um CRM atento às emoções cria uma relação duradoura e lucrativa. A nostalgia, quando aliada à tecnologia e à análise de dados, abre espaço para fidelizações autênticas, fortalecendo marcas tradicionais no competitivo mercado brasileiro.

    Para empresas que desejam inovar no relacionamento com clientes, a Estrela oferece um modelo de como transformar memórias e sentimentos em estratégias eficazes, que acompanham a evolução dos consumidores e as tendências digitais.

    Fontes e Referências